Governo destina recursos de pesquisa para segurar alta na conta de luz, e estima R$ 50 mi para AP

  • 29/04/2024
(Foto: Reprodução)
Talão de conta de luz Copel Guilherme Pupo O Ministério de Minas e Energia publicou nesta segunda-feira (29) uma portaria que destina investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética das distribuidoras para a redução dos reajustes na conta de luz. Embora a medida valha para todos as distribuidoras, o governo mira no reajuste tarifário da Equatorial no Amapá – que aumentaria a tarifa em 34%, levando o estado ao topo da lista de tarifas mais caras do país. O aumento se tornou um problema político para o governo Lula. O governo estima serão necessários cerca de R$ 200 milhões para reduzir a tarifa do Amapá. Com a portaria desta segunda-feira (29), cerca de R$ 50 milhões serão transferidos para abater do reajuste. O texto publicado pelo Ministério de Minas e Energia disciplina uma das três fontes de recursos previstas na medida provisória, que promete redução de 3,5% nas tarifas de energia em 2024. São: investimentos obrigatórios em pesquisa, desenvolvimento e eficiência energética por parte das distribuidoras; fundo regional do Norte, previsto no processo de privatização da Eletrobras; antecipação de cerca de R$ 26 bilhões da Eletrobras; Para chegar aos R$ 200 milhões estimados, o governo pretende abater R$ 110 milhões serão com a antecipação dos recursos da Eletrobras e subsequente pagamento dos empréstimos da distribuidora local --as chamadas "conta covid" e "conta escassez hídrica". O restante, aproximadamente R$ 40 milhões, virá do fundo regional do Norte. O fundo é composto por depósitos anuais e R$ 295 milhões pela companhia, no período de 10 anos. Reajuste adiado Depois de adiar a decisão por três meses, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, no final de março, implementar reajuste de 0% para o Amapá em 2024. Na prática, as consequências para o consumidor não mudaram muito: permaneceram as tarifas já estavam sendo cobradas. A diferença é de regulação. Agora, o reajuste tarifário que vinha sendo adiado foi votado e será implementado. Junto com ele, também serão implementadas obrigações suspensas pela falta de definição. Contudo, a decisão gerou um passivo --ou seja, um acúmulo de despesas da distribuidora, uma vez que suas receitas (definidas pelo reajuste tarifário) não são mais equivalentes às despesas. Esse passivo terá que ser endereçado no próximo reajuste. A próxima data é 13 de dezembro de 2024, no aniversário do contrato de concessão da distribuidora.

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/04/29/governo-destina-recursos-de-pesquisa-para-segurar-alta-na-conta-de-luz-e-estima-r-50-mi-para-ap.ghtml


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